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sábado, 15 de novembro de 2014

Assaltantes aterrorizam cortadores de cana em usina no município de Laranjeiras.



Marginais atingem perna de operário com tiro e roubam salários.
 
Cerca de seis homens fortemente armados invadiram o alojamento de uma usina no município de Laranjeiras, aterrorizaram os cerca de 100 cortadores de cana, que já estavam dormindo, e fugiram levando cerca de R$ 12 mil e outros pertences dos operários. 


Os assaltantes chegaram a disparar tiros e um deles atingiu a perna de um operário, que foi conduzido para uma unidade de saúde no próprio município.

O crime aconteceu por volta das 22 horas desta sexta-feira, 14, numa fazenda localizada às margens da rodovia que interliga Laranjeiras a Riachuelo. De acordo com os primeiros levantamentos realizados pela polícia militar, os assaltantes possuíam informações privilegiadas e chegaram à fazenda de forma silenciosa. Ninguém ouviu barulho de motores de veículos nem sinais de luminosidade de faróis. Acredita-se que os assaltantes tenham chegado a pé pela mata, conforme observações do cabo Monteiro, que integra a equipe da 3ª Companhia do 2º Batalhão da Polícia Militar. “Mas ninguém sabe ao certo como eles chegaram. Se estavam usando algum veículo, deixaram distante do local”, considerou.

Assim que chegaram ao alojamento, os assaltantes interromperam o sistema de fornecimento de energia elétrica e todo o alojamento ficou no escuro. “Tinha trabalhadores que nem sabia onde ficava a chave para desligar a energia”, observou o cabo. Assim que deixaram o local na escuridão, os assaltantes arrombaram portas dos quartos onde os trabalhadores estavam alojados e fizeram um verdadeiro arrastão.

Os cortadores de cana tinham recebido os salários na tarde da sexta-feira, 14, segundo os policiais militares. “Os assaltantes sabiam que eles tinham recebido dinheiro e possuíam informações privilegiadas sobre o alojamento”, revela o policial militar. Há suspeita que os assaltantes fugiram, levando algo em torno de R$ 12 mil em espécie, além de outros pertences dos trabalhadores, como aparelhos de telefone celular. “Eles fugiram pela mata e ainda disseram que iriam voltar”, conta o cabo da PM. Na usina, o clima é tenso.

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