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sexta-feira, 6 de junho de 2014

Sukita tem cabeça raspada e caso deve parar na comissão de direitos humanos da ONU

O ex-prefeito de Capela, Manoel Messias Sukita, preso na ultima terça-feira (03), acusado de lavagem de dinheiro foi encaminhado ao Complexo Penitenciário Manoel Jacinto Filho (Compajaf), no bairro Santa Maria em Aracaju na tarde de ontem.
O ex-prefeito era alvo de investigação ha cerca de um ano onde foi envolvidos nas investigações o Ministério Publico Estadual, Federal, alem das policiais federal e cível e nesta terça a prisão acabou acontecendo sendo que alem de Manoel Sukita, também foram presos a mulher do ex-prefeito, Silvany Yanina Mamlak, a empresária Clara Miranir Santos e o ex-Secretário Municipal de Capela, José Edivaldo dos Santos.
Já na quarta-feira (04), Manoel Messias Sukita após fazer o exame de corpo e delito no IML, foi encaminhado ao Compajaf (presídio Santa Maria como é conhecido), em Aracaju, e lá o ex-prefeito foi obrigado a raspar a cabeça, ato este que fere o principio da dignidade humana. Essa situação em que os presos são obrigados a raspar a cabeça só veio à tona após o caso do ex-prefeito, mas a informação é de que esse é um fato corriqueiro nessa penitenciária, ao contrario do que acontece em outros sistemas prisionais do estado onde os internos não são obrigados a rasparem as cabeças já que passam a usar uniforme de identificação.
As informações passadas para a redação do FAXAJU são de que a defesa do ex-prefeito, através do advogado Emanoel Caccho, o fato será comunicado à Comissão de Direitos Humanos da ONU, já que "é inadmissível obrigar um interno a ter seu cabelo raspado. Isso é uma humilhação para os internos que estão segregados", disse o advogado.
Emmanoel Caccho disse ainda que "eu estou envergonhado com o estado e com as forças federais. Mas Sergipe não é um mundo. Existe forças superiores. Você não pode sofrer esse linchamento que estão sendo submetidos os presos. Eu vou responsabilizar o estado, vou representar o Ministério Público Federal", avisou o Emmanoel.
O advogado falou também sobre a prisão da mulher e da irmã de Sukita. "Não é possível querer forçar a levar elas para um presídio onde está acontecendo uma rebelião. Isso não é possível que aconteça, disse o advogado.

Faxaju

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